Vigilância e Controle de Vetores - IOC

Programa de pós-graduação stricto sensu em vigilância e controle de vetores

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Disciplinas


 

 

Acesse nos links abaixo as informações e orientações da oferta de disciplinas 2025.1 

CALENDÁRIO ACADÊMICO 2025.1 Documento contém períodos e prazos para inscrições em disciplinas, início do primeiro semestre letivo de 2025.

 

ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS

 

*Atualizado em 28/01/2025

Confira abaixo a relação de disciplinas obrigatórias do Programa de Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores:

Disciplinas

Coordenadores

Mês de Realização

Metodologia do Trabalho Científico

Fernando Genta

Agosto

Taxonomia Clássica

Suzete Gomes, Reginaldo Brazil e Maurício Vilela

Setembro

Controle de Vetores

Denise Valle e Mário Sérgio Ribeiro

Outubro

Ecoepidemiologia das Doenças Transmitidas por Vetores

Nildimar Honório, Maurício Vilela e Cristina Giordano

Novembro

Biologia de Vetores e Interação com Patógenos

Daniele Castro e Clélia Almeida da Costa

Fevereiro

Sistemática molecular

Rafaela Bruno e Luciana Araripe

Março

Diagnóstico laboratorial de agentes infecciosos e parasitários em vetores

Angela Junqueira, Silvia Cardoso e Rafaella Albuquerque

Abril

Vigilância malacológica e entomológica

Monica Ammon e José Bento Lima

Maio

Prática de vigilância e controle de vetores

Mariana David e Cynara Rodovalho

Junho

 

Metodologia do Trabalho Científico
Coordenador: Dr. Fernando Genta

Objetivo: Apresentar aos alunos conceitos básicos relacionados à prática de pesquisa e confecção de projetos na área de Vigilância e Controle de Vetores.

Ementa: Conteúdos teóricos e atividades práticas. Metodologia do Trabalho Científico. Uso de programas para análise computacional de dados (estatística). Biossegurança. Ferramentas de busca bibliográfica. Ética em Pesquisa. Oficina de confecção de projetos.

Taxonomia clássica
Coordenadores: Dr. Reginaldo Brazil e Dra. Suzete Gomes

Objetivos: Dar uma visão geral aos alunos de como são feitas as classificações e identificação dos organismos vivos atualmente e permitir que os mesmos possam reconhecer alguns dos principais vetores de parasitoses humanas e animais.

Ementa: Classificação dos Seres Vivos: Nomenclatura binominal e classificação hierárquica (Linnaeus); Lamarckismo ou influência do meio (Lamarck); Origem das Espécies, Darwinismo ou seleção natural (Darwin); Classificação Natural e a espécie como unidade zoológica. Critérios para a separação das Espécies. Gêneros, Espécies e subespécies. Princípios da sistemática moderna e da biologia comparada: Sistemática Evolutiva ou Gradista; Sistemática Fenética ou Numérica; e Sistemática Filogenética ou Cladística. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Coleções científicas. Aulas práticas para identificação de vetores de importância médica e veterinária.

Controle de Vetores
Coordenadores: Dra. Denise Valle e Dr. Mario Sérgio Ribeiro

Objetivo: Apresentar aos alunos o estado da arte do controle de vetores de importância médica tratados no âmbito da saúde pública no Brasil.

Ementa: O controle integrado de vetores é composto por diversas ações que incluem vigilância, manejo ambiental, engajamento comunitário, controle mecânico, biológico e químico (e, neste último caso, manejo da resistência). Além disso, novas tecnologias, tanto da área biomédica como social, visando o controle estão sendo desenvolvidas e aplicadas em diferentes países. Alguns exemplos: mapeamento de risco, eco-bio-social, Combi, organismos transgênicos, insetos estéreis, bactérias endossimbiontes, paratransgênese, silenciamento gênico. Nesta disciplina, pretende-se abordar de forma teórica conceitos relacionados ao monitoramento e à definição de estratégias para controle de diferentes vetores de importância para a Saúde Pública.

Ecoepidemiologia das Doenças Transmitidas por Vetores
Coordenadores: Dra. Nildimar Honório e Dr. Maurício Vilela

Objetivos: Estudar diferentes abordagens no campo da ecoepidemiologia das doenças transmitidas por artrópodes vetores e moluscos.

Ementa: série de aulas teóricas que visam aprofundar e proporcionar uma visão crítica sobre os diferentes conceitos relacionados ao campo da ecoepidemiologia das doenças transmitidas por artrópodes vetores e moluscos. A disciplina divide-se em diferentes módulos: 1) Parâmetros biológicos e ecológicos; 2) Ciclos de transmissão, determinantes ecológicos e sociais dos principais grupos de artrópodes vetores; 3) Artrópodes vetores: categorias e critérios de incriminação e 4) Epidemiologia espacial e temporal das doenças vetoriais.

Biologia de vetores e interação com patógenos
Coordenadores: Dra. Daniele Castro e Dra. Clélia Almeida da Costa

Objetivos: Fornecer aos alunos base teórica e prática a respeito dos principais tópicos relevantes em biologia de vetores (insetos, moluscos e carrapatos) e interação com patógenos;

Ementa: Fisiologia de vetores (sistema digestório, nervoso, neuroendócrino, imunológico e circulatório) e relação com desenvolvimento de patógenos; ciclos de desenvolvimento dos patógenos nos hospedeiros invertebrados; comportamento e comunicação de vetores;

Conteúdo prático: Morfologia interna de diferentes vetores (dissecção e anatomia interna), Comportamento e Coleta de hemolinfa, contagem e caracterização de hemócitos de vetores. Artrópodes- Alimentação sanguínea. Moluscos- infecção com patógeno.

Sistemática molecular
Coordenadores: Dra. Rafaela Bruno e Dra. Luciana Araripe

Objetivo: Apresentar aos alunos a importância de métodos moleculares para a taxonomia

Ementa: Conceitos básicos de ácidos nucleicos, transcrição, tradução e processamento de RNA. Diferenças entre genótipo e fenótipo (isoenzimas, expressão gênica como fenótipo, polimorfismos, SNPs). Aplicação da sistemática molecular para diferentes níveis taxonômicos. Extração de DNA, PCR e sequenciamento de ácidos nucleicos (Sanger, NGS). Alinhamento de sequências, polimorfismos, diversidade, diferenças fixadas e não-fixadas. Métodos filogenéticos (introdução, análise e interpretação de árvores filogenéticas). As aulas práticas constarão de alinhamento de sequências,

construção de árvores filogenéticas de acordo com diferentes métodos e avaliação de clados, em atividades a serem realizadas remotamente.

Diagnóstico laboratorial de agentes infecciosos e parasitários em vetores
Coordenadores: Dra. Ângela Junqueira, Dra. Silvana Thiengo e Dra. Silvia Cardoso

Objetivos: Desenvolver o domínio conceitual dos procedimentos de diagnóstico laboratorial dos agentes infecciosos e parasitários em vetores/hospedeiros; bem como o seu emprego em projetos de pesquisa biomédica, estudos de vigilância e controle.

Ementa: Desenvolver conteúdo teórico e conhecimento básico sobre os diagnósticos parasitológicos e moleculares, empregados na detecção de agentes infecciosos e parasitários em vetores; Avaliação de um teste diagnóstico laboratorial (acurácia, precisão, reprodutibilidade, sensibilidade, entre outros); Gestão da qualidade no diagnóstico no laboratório e no campo; Qualidade no transporte e conservação dos espécimes coletados no campo; Importância e aplicabilidade do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) Animal; Fluxograma Básico do LACEN das Secretarias Estaduais e dos Laboratórios de Referência.

Vigilância malacológica e entomológica
Coordenadores: Dra. Monica Ammon e Dr. José Bento Lima

Objetivos: Capacitar os alunos quanto às ações de vigilância entomológica e malacológica a serem executadas no âmbito da prevenção de doenças associadas à vetores

Ementa: A vigilância para doenças transmitidas por vetores envolve três componentes principais: vigilância da doença, vigilância do vetor e monitoramento dos riscos ambientais e sociais. A vigilância entomológica e malacológica são importantes na determinação da distribuição geográfica dos vetores e reservatórios, monitoramento e avaliação dos programas de controle, obtenção de medidas relativas da população ao longo do tempo para intervenções que sejam apropriadas e em tempo hábil. A vigilância pode servir para identificar áreas de alta densidade de infestação ou períodos em que a população de vetores e reservatórios aumenta. Além disso, a vigilância é crítica na detecção rápida de introdução em áreas novas, de forma a evitar a disseminação dos vetores e reservatórios, com consequente dificuldade de controle.

Prática de vigilância e controle de vetores
Coordenadores: Dra. Cynara Rodovalho e Dra. Mariana David

Objetivo: Sensibilizar e capacitar alunos para enfrentamento de surtos e epidemias relacionadas a vetores, desde a vigilância entomológica até definição de estratégias para controle.

Ementa: abordar problemas práticos e reais enfrentados por gestores e agentes de saúde. Os alunos terão a oportunidade de aplicar, na prática, todos os conhecimentos adquiridos nas disciplinas anteriores. Ao final deste curso, deverão ser capazes de buscar informações em bancos de dados públicos disponíveis na web; escolher, distribuir e operar armadilhas usadas em vigilância e controle de vetores; georreferenciar e criar mapas temáticos com dados obtidos a partir das armadilhas em campo; coletar, criar e identificar os vetores; criar planilhas para coleta e análise dos dados; tomar decisões e definir estratégias para controle racional.

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